As estruturas tubulares são amplamente utilizadas na construção civil para suportar cargas e transmitir segurança aos usuários. Para garantir a eficácia dessas estruturas, é necessário que elas sejam estáveis, de fácil acesso e capazes de suportar as cargas a que se destinam. Neste post, apresentaremos os componentes do sistema, sua utilização, normas de segurança e nomenclatura das estruturas.
Componentes do Sistema
Os componentes do sistema de estruturas tubulares incluem tubos e braçadeiras. Os tubos são elementos verticais ou inclinados que transmitem as cargas da estrutura para o piso. Eles possuem diâmetro externo, espessura da parede e comprimento específicos para cada aplicação. As braçadeiras são acessórios de ligação que fixam os tubos entre si ou a outros elementos da estrutura. As braçadeiras fixas produzidas pela SH são especialmente projetadas para garantir a estabilidade das estruturas tubulares.
Elas estão disponíveis em diferentes modelos, cada um com peso e carga admissível específico. É importante escolher o modelo correto para cada aplicação a fim de garantir a segurança da estrutura.
Normas de Segurança
Para garantir a segurança das estruturas tubulares, é indispensável seguir as normas e regras determinadas no manual “Tubo e Braçadeira” da SH. O manual apresenta orientações para a montagem correta da estrutura, incluindo instruções para fixação das peças e aperto adequado dos parafusos. Também são fornecidas orientações para registro de alterações realizadas na estrutura. Além disso, é importante respeitar as normas de segurança da construção civil em geral, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a contratação de profissionais qualificados para a montagem da estrutura.
Nomenclatura das Estruturas
Para padronização na SH, a nomenclatura adotada para as estruturas tubulares é a seguinte:
– Poste: elementos verticais ou inclinados, destinados a transmitir as cargas da estrutura tubular para o piso.
– Travessa longitudinal (Longarina): elementos horizontais, posicionados no maior sentido da estrutura, fixados aos postes através de braçadeiras fixas, destinados a manter uma distância fixa entre os postes e diminuir a altura de flambagem.
– Travessa transversal (Transversina): Elementos horizontais, posicionados no menor sentido da estrutura (largura), fixados aos postes através de braçadeiras fixas. Devem ser posicionadas sobre as longarinas.
– Diagonal: Elemento inclinado entre dois níveis, podendo ser diagonal longitudinal, quando está no mesmo sentido da longarina ou diagonal vertical, quando está no sentido transversal. As Diagonais podem ser unidas aos elementos horizontais com Braçadeiras Fixas ou aos Postes com Braçadeiras Giratórias. São destinadas a garantir a estabilidade e o contraventamento da estrutura tubular.
– Diagonal Horizontal: elementos horizontais colocados em diagonal entre os postes, paralelos ao chão. As diagonais devem ser fixadas o mais próximo possível dos nós formados pelos postes e travessas. São destinadas a garantir a rigidez e evitar a deformação geométrica da estrutura.
– Travessa Intermediária: Elemento colocado entre duas travessas. Esta travessa se faz necessário para diminuir o vão de apoio dos pranchões ou pisos, caso não esteja usada as peças padrão de quebra vão.
– Diagonal Vertical: elementos verticais colocados em diagonal entre os postes, perpendiculares ao chão. As diagonais verticais são utilizadas para suportar cargas laterais na estrutura. É importante seguir as orientações do manual para escolher e instalar as diagonais corretamente na estrutura tubular, garantindo assim sua segurança e eficácia.
Essa nomenclatura pode variar dependendo da literatura consultada, mas é importante seguir a padronização adotada pela SH para evitar confusões na montagem da estrutura.
Além das nomenclaturas e orientações para a instalação de postes, travessas e diagonais, o manual também aborda outros tópicos relevantes, como:
– Cálculo estrutural: o manual fornece informações sobre os cálculos necessários para dimensionar corretamente as estruturas tubulares, levando em consideração fatores como carga máxima suportada, altura de flambagem e resistência dos materiais utilizados.
– Montagem: o manual apresenta orientações detalhadas para a montagem das estruturas tubulares, incluindo instruções passo a passo para a instalação de cada componente.
– Manutenção: o manual também aborda a importância da manutenção regular das estruturas tubulares, incluindo inspeções periódicas e reparos necessários. Seguir as orientações do manual é fundamental para garantir a segurança e eficácia das estruturas tubulares em diferentes aplicações na construção civil.
Em resumo, as estruturas tubulares são componentes essenciais na construção civil e devem ser montadas seguindo normas de segurança e utilizando os componentes corretos. O manual Tubo e Braçadeira da SH fornece todas as orientações necessárias para garantir a eficácia e segurança dessas estruturas.