As mudanças provocadas pela crise mundial o boom imobiliário brasileiro, novos concorrentes e a rápida inovação tecnológica são desafios do mercado atual. Conversamos com o Diretor Regional da SH Daniel Goldring sobre o cenário da construção civil brasileira e as perspectivas para os próximos anos.
O diretor é formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Daniel é um dos profissionais mais experientes da SH. Já exerceu o cargo de Gerente de Unidade e Diretor de Operações e atualmente trabalha dirigindo mais de seis estados brasileiros.
O Brasil vem investindo em grandes obras de infraestrutura que exigem soluções mais inovadoras. Como a SH vem se preparando para este mercado?
Durante todo o ano de 2012 nos preparamos para chegar em 2013 com as melhores soluções em obras de infraestrutura. Estamos investindo pesado em busca de novas tecnologias que aumentem a produtividade e reduza a mão de obra. Contratamos profissionais gabaritados que desenvolvem projetos para os problemas especificamente brasileiros. Alguns de nossos Gerentes e Diretores Nacionais estão exclusivos para clientes de infraestrutura e construção pesada. A junção dessas ações tem trazido resultados extraordinários para SH em um curto prazo de tempo. Estamos muito satisfeitos com o sucesso de nossos equipamentos em obras tão importantes para o país.
Com o crescimento do setor de locação de equipamentos para construção civil, surgiram novos players no mercado com novas soluções e métodos. Quais diferenciais a SH oferece além dos 45 anos de experiência?,
Independente da concorrência no mercado, o nosso objetivo está bem definido. A SH sempre se preocupou em oferecer soluções personalizadas por um bom preço. Nossos colaboradores trabalham junto com os clientes, atendendo as necessidades de cada obra. Isso sem mencionar a qualidade dos equipamentos e a facilidade de manuseio dispensando mão de obra. Somos líderes em fornecimento de formas para concreto, andaime e escoramento metálico graças ao trabalho de todos os nossos colaboradores.
Desde 2010, a SH entrou num processo de expansão do atendimento pelo país ampliando as unidades e abrindo novas em outras regiões como Bélem–PA e Porto Alegre–RS. Qual a importância de se estabilizar em outras regiões do país?
Estamos antenados e sempre mapeando onde estão nossas obras e clientes. Cada vez que uma determinada região apresenta um crescimento no volume de oportunidades, projetamos uma possível estabilização no local. Em Porto Alegre-RS e Belém-PA estamos crescendo com muito pé no chão para acertarmos nos investimentos. Desta forma, vamos ampliando nossa malha de atendimento pelo país, nos aproximando dos nossos clientes e fornecedores diminuindo as fronteiras geográficas. Atualmente, conseguimos atender todas as regiões do Brasil em um curto prazo de tempo.
Além das obras tradicionais, a SH está entrando em mercados que exigem soluções mais inovadoras como o Programa de Submarinos Brasileiros (Prosub), no Rio de Janeiro. Quais são as expectativas para estes novos mercados e como a SH vem buscando parcerias?
A SH vem fazendo um trabalho forte com as empresas parceiras. É mais fácil e prazeroso quando aumentamos o número de mentes e mãos trabalhando no projeto. Hoje contamos com parcerias que permitiram que a SH aumentasse o campo de atendimento. Podemos migrar para diversos setores como o PROSUB, a reforma de estaleiros, hidrelétricas, portos e etc. Este ano lançamos a Forma Deslizante, treliça SH300, o Balanço Sucessivo e outros equipamentos através da experiencia de grandes empresas do mercado. A união permitiu o desenvolvimento de soluções para o mercado nacional.
Apesar dos grandes investimentos na construção civil, a crise da economia brasileira e mundial impediu um crescimento mais aquecido em 2013. Quais são as expectativas para o próximo ano? A SH continua apostando em obras de infraestrutura ou vai expandir os investimentos?
Apostamos no reaquecimento da economia como um todo. O reaquecimento do mercado externo acaba tendo reflexos significativos no Brasil. Em 2010 / 2011 tivemos um “boom” imobiliário com um reflexo no segmento edificações. A construção pesada voltou aquecida em 2012. Precisamos sempre nos adaptarmos ao que vier pela frente, tendo soluções de alta tecnologia e um atendimento diferenciado pelo que vier. Em 2014 teremos o país aquecido, crescendo em vários segmentos. Estamos atentos para atendê-los com maestria.