Antes, é preciso separar as fôrmas contra barranco em dois grande grupos:
As fôrmas ancoradas partem do mesmo principio de uma fôrma típica, porém, um dos lados é um material inerte que além de servir como contenção do concreto, será também um dos lados da ancoragem (onde serão fixados os tirantes perdidos). Esse processo permite um produção maior em termos de altura, porém o custo é mais elevado, já que os tirantes, peças que ficam embutidas no concreto, serão perdidos, e o processo de ancoragem tem um custo significativo.
No caso de fôrmas estroncadas, todo o esforço do empuxo será transmitido para as estroncas. Na 1º etapa, a armadura fica apoiada no solo, mas nas etapas subseqüentes, ela se apoiará na mão francesa ( ver figura 3 e 4 onde mostra soluções SH para esse tipo de fôrma).
NOTA: Um outro fator importantíssimo dessas fôrmas é o esforço vertical proveniente da decomposição do esforço do empuxo, força que tende a levantar a fôrma. Esse esforço é combatido, em parte, pelo atrito do concreto com a fôrma, e outra parte por travamento especifico de ancoragem.

Enfim, esse guia tem a intenção de facilitar o processo de escorar fôrmas para contra barranco, porém, quando você for executar uma estrutura como essa, procure estudar bastante o caso para aplicar todas essas orientações importantes. Ou procure a experiência aliada a tecnologia da SH, que, com certeza, terá a solução ideal para sua obra.
Contribuição: Amaro Batista, Coordenador Técnico da SH