A SH, afim de aumentar a produtividade da manutenção, e por iniciativa do departamento de marketing da empresa, sondou algumas universidades de engenharia por todo o país, em busca de parcerias e idéias inovadoras na manutenção de equipamentos. Após algumas tentativas que não se firmaram, a UFBA, Universidade Federal da Bahia, se interessou e se envolveu no desafio, e desenvolveu com a dedicação de seus alunos, um projeto piloto de inovações na área de manutenção de perfis.

Atualmente, a manutenção de perfis (diferentes formas de seção das vigas usadas em construção) é totalmente artesanal, com o uso de talhadeiras, marretas, espátulas, escovas manuais, etc. Apenas em casos esporádicos faz-se uso de lixadeira elétrica manual. Com a idéia central de aumentar a produtividade da manutenção, uma das opções pensadas para atingir tal objetivo foi mecanizar os processos.

Para elaborar o projeto, a UFBA visitou as instalações da SH para conhecer plenamente as necessidades da empresa, sua estrutura implantada e dinâmica em funcionamento, sempre com o cuidado de registrar os elementos importantes através de fotografias, vídeos, e anotações. Tudo minuciosamente observado para compôr o plano alinhado à necessidade da SH. A contribuição da UFBA vai mais além. Envolveu sua equipe técnica, Dr. Eng. Mecânico Armando Sá Ribeiro Júnior e a Professora Tatiana Dumet, mestra em estrutura, e alguns estagiários, no projeto, e ofereceu o uso dos seus laboratórios de mecânica e Engenharia Civil, na Escola Politécnica para testes e procedimentos.

“A princípio, o projeto contempla a manutenção de alguns equipamentos, iniciando com os perfis por terem processos mais fáceis. Assim que ficar definido este primeiro, novas técnicas serão estudadas e testadas para os demais equipamentos.” – comenta Paulo Lago, diretor regional da SH responsável pelas regiões Norte e Nordeste do país. A longo prazo, o projeto vai abranger a manutenção de todos os equipamentos do catálogo SH, desde a limpeza, desempeno, solda, pintura, substituição/colocação da madeira, empilhamento, etc. “Caso os interesses de ambas, SH e UFBA, se alinhem, o projeto poderá migrar para outras áreas da empresa, como: logística, desenvolvimento de novos equipamentos, substituição de compensados, etc.” – Finaliza Paulo Lago.